quinta-feira, fevereiro 17, 2005
Influências
Vou deixar aqui umas postas que li no já mítico blog "O Meu Pipi" que me fez entrar nesta nobre arte dos blogs, aqui estão eles:
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PARA QUE SERVE?
Descobri que o calendário com que ando a bater punhetas é de uma campanha contra a violência doméstica. Tem uma data de modelos em “nu artístico”. Chama-se “nu artístico” porque, depois de as ver, fico com ânsia criadora. Mormente, ao nível das colagens com papel higiénico.Quer-me parecer que é algo contraproducente, pôr-se mulheres daquelas a fazer campanha contra a violência doméstica, quando são, precisamente, mulheres daquelas que estão na génese da violência doméstica. Um gebo chega a casa, olha para o trambolho que lá tem, compara com o calendário de gajas boas e só lhe apetece dar uma carga de porrada na mulher. Aí, ocorre a democratização da violência: primeiro espanca a esposa, depois espanca o macaco.Se querem a minha opinião – e eu sei que sim – o facto de um homem e uma mulher partilharem uma casa configura imediatamente um caso de violência doméstica. Porquê? Porque haverá alturas em que, embora estejam debaixo do mesmo tecto, não estarão embrenhados no chavascal – nem em actividades relacionadas, como lavagens ou alongamentos. Isto significa que, muitas vezes, o gajo fica com o madeiro rígido e ela com o bordedo pingão, para nada. Isso, para mim, é violento.
A CARTILHA MATERNAL DA FODA
Amanhã, terça-feira, estará nas livrarias a primeira edição de “O Meu Pipi”. Posso dizer que não vertia tanta porcaria para um livro desde que tive de limpar o cu a uma cópia de “Os Maias” que a filha de certa gaja cuja crica eu andava a escachar tinha deixado na casa de banho. Ou era a isso ou a uns dodots, e Deus me livre de ter a rabadilha a cheirar a perfume. Tratava-se de uma edição fraquinha, feita com tinta de má qualidade, de modo que, durante duas semanas, fiquei com a descrição do Ramalhete estampada nas nalgas. Foram quinze dias em que meu nobre e invicto cagueiro prestou homenagem a Eça, mas também a Pessoa. Aquele acaso feliz fizera dele um cagueiro interseccionista, uma – digamos – peida oblíqua: meu nalguedo era atravessado pelas varandas de ferro do primeiro andar do Ramalhete, alinhadas sobre o rego da bufa; as paredes severas e sombrias da casa dos Maias eram meus não menos lúgubres entrefolhos; e o painel de azulejos com o desenho do escudo de armas repousava sobre meu apertado olho do cu, como que a dizer: “Aqui não entra picha!”Bom, seja como for, para a próxima a puta não deixa o papel higiénico tão longe da sanita.Quanto a “O Meu Pipi”, terá na capa um aviso que diz: “Não aconselhável a menores de 18 anos”, porque está provado que essa é a melhor maneira de fazer com que os menores de 18 anos comprem o cabrão do livro. Por mim, teria colocado avisos parecidos com os dos maços de tabaco, com informações úteis. Por exemplo: “Os fodilhões vivem mais tempo”, “A castidade prejudica o raciocínio”, “Levar na peida faz mal”, etc.A editora é a Oficina do Livro. Fartos de serem identificados com a “literatura light”, os gajos devem querer enveredar agora pela “literatura leitaça”. É bem visto.Descortino, no rosto alvar do panasca leitor, uma provocação: “Ó Pipi, então mas tu, que te gabas de não teres tempo sequer para coçar os colhões, tal é a lufa-lufa em que eles andam, esbarrando constantemente em bordedos de todas as raças e credos, afinal pões-te a pensar em livrinhos?” Pois bem, rabicho leitor, engolirás essas palavras tal como engoles litradas de nhanha proveniente das pichas de camionistas. Quem teve a ideia de publicar o livro foi esta senhora. E todas as questões que tiverem devem ser dirigidas a ela, que eu tenho sarapitolas para bater.
ESPORRA, VOCÁBULO INJUSTIÇADO
Muitas gajas me têm dito: “Mmmf, pmnngnn gnff mmlmn mmlgnf.” E depois eu tiro-lhes a pichota da boca e finalmente percebo que o que estão a dizer é: “Ó Pipi, esporra é uma palavra muito feia.” E eu contraponho: “Está bem. Também o zé tolas é feio e tu gostas que eu to enfie no gasganete conal.” A verdade é que a palavra "esporra" é o patinho feio da ordinarice. É importante descobrir, sob a fonética áspera e rude, o vocábulo que merece ser acarinhado. "Esporra" resulta, provavelmente, da aglutinação da palavra grega “sporá”, que significa semente, com a palavra “porra”, que significa caralho. Tendo presente a origem etimológica, a beleza do termo é mais fácil de perceber. A palavra “esporra” tem, aliás, o seu quê de picaresco, na medida em que, para muita gente, a fealdade do significante prejudica a reputação do significado. Explico-me melhor, para os estúpidos: a esporra em si, substância que o nabo esguicha, sofre com a torpeza da palavra que a designa. Ora, o que defendo é que nem a esporra nem a “esporra” merecem menosprezo. A “esporra” tem uma beleza bruta, de que se aprende a gostar, e a esporra, quando gargarejada, faz bem às cordas vocais. E isto explica a voz cristalina de alguns dos nossos cantores.
Vou deixar aqui umas postas que li no já mítico blog "O Meu Pipi" que me fez entrar nesta nobre arte dos blogs, aqui estão eles:
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PARA QUE SERVE?
Descobri que o calendário com que ando a bater punhetas é de uma campanha contra a violência doméstica. Tem uma data de modelos em “nu artístico”. Chama-se “nu artístico” porque, depois de as ver, fico com ânsia criadora. Mormente, ao nível das colagens com papel higiénico.Quer-me parecer que é algo contraproducente, pôr-se mulheres daquelas a fazer campanha contra a violência doméstica, quando são, precisamente, mulheres daquelas que estão na génese da violência doméstica. Um gebo chega a casa, olha para o trambolho que lá tem, compara com o calendário de gajas boas e só lhe apetece dar uma carga de porrada na mulher. Aí, ocorre a democratização da violência: primeiro espanca a esposa, depois espanca o macaco.Se querem a minha opinião – e eu sei que sim – o facto de um homem e uma mulher partilharem uma casa configura imediatamente um caso de violência doméstica. Porquê? Porque haverá alturas em que, embora estejam debaixo do mesmo tecto, não estarão embrenhados no chavascal – nem em actividades relacionadas, como lavagens ou alongamentos. Isto significa que, muitas vezes, o gajo fica com o madeiro rígido e ela com o bordedo pingão, para nada. Isso, para mim, é violento.
A CARTILHA MATERNAL DA FODA
Amanhã, terça-feira, estará nas livrarias a primeira edição de “O Meu Pipi”. Posso dizer que não vertia tanta porcaria para um livro desde que tive de limpar o cu a uma cópia de “Os Maias” que a filha de certa gaja cuja crica eu andava a escachar tinha deixado na casa de banho. Ou era a isso ou a uns dodots, e Deus me livre de ter a rabadilha a cheirar a perfume. Tratava-se de uma edição fraquinha, feita com tinta de má qualidade, de modo que, durante duas semanas, fiquei com a descrição do Ramalhete estampada nas nalgas. Foram quinze dias em que meu nobre e invicto cagueiro prestou homenagem a Eça, mas também a Pessoa. Aquele acaso feliz fizera dele um cagueiro interseccionista, uma – digamos – peida oblíqua: meu nalguedo era atravessado pelas varandas de ferro do primeiro andar do Ramalhete, alinhadas sobre o rego da bufa; as paredes severas e sombrias da casa dos Maias eram meus não menos lúgubres entrefolhos; e o painel de azulejos com o desenho do escudo de armas repousava sobre meu apertado olho do cu, como que a dizer: “Aqui não entra picha!”Bom, seja como for, para a próxima a puta não deixa o papel higiénico tão longe da sanita.Quanto a “O Meu Pipi”, terá na capa um aviso que diz: “Não aconselhável a menores de 18 anos”, porque está provado que essa é a melhor maneira de fazer com que os menores de 18 anos comprem o cabrão do livro. Por mim, teria colocado avisos parecidos com os dos maços de tabaco, com informações úteis. Por exemplo: “Os fodilhões vivem mais tempo”, “A castidade prejudica o raciocínio”, “Levar na peida faz mal”, etc.A editora é a Oficina do Livro. Fartos de serem identificados com a “literatura light”, os gajos devem querer enveredar agora pela “literatura leitaça”. É bem visto.Descortino, no rosto alvar do panasca leitor, uma provocação: “Ó Pipi, então mas tu, que te gabas de não teres tempo sequer para coçar os colhões, tal é a lufa-lufa em que eles andam, esbarrando constantemente em bordedos de todas as raças e credos, afinal pões-te a pensar em livrinhos?” Pois bem, rabicho leitor, engolirás essas palavras tal como engoles litradas de nhanha proveniente das pichas de camionistas. Quem teve a ideia de publicar o livro foi esta senhora. E todas as questões que tiverem devem ser dirigidas a ela, que eu tenho sarapitolas para bater.
ESPORRA, VOCÁBULO INJUSTIÇADO
Muitas gajas me têm dito: “Mmmf, pmnngnn gnff mmlmn mmlgnf.” E depois eu tiro-lhes a pichota da boca e finalmente percebo que o que estão a dizer é: “Ó Pipi, esporra é uma palavra muito feia.” E eu contraponho: “Está bem. Também o zé tolas é feio e tu gostas que eu to enfie no gasganete conal.” A verdade é que a palavra "esporra" é o patinho feio da ordinarice. É importante descobrir, sob a fonética áspera e rude, o vocábulo que merece ser acarinhado. "Esporra" resulta, provavelmente, da aglutinação da palavra grega “sporá”, que significa semente, com a palavra “porra”, que significa caralho. Tendo presente a origem etimológica, a beleza do termo é mais fácil de perceber. A palavra “esporra” tem, aliás, o seu quê de picaresco, na medida em que, para muita gente, a fealdade do significante prejudica a reputação do significado. Explico-me melhor, para os estúpidos: a esporra em si, substância que o nabo esguicha, sofre com a torpeza da palavra que a designa. Ora, o que defendo é que nem a esporra nem a “esporra” merecem menosprezo. A “esporra” tem uma beleza bruta, de que se aprende a gostar, e a esporra, quando gargarejada, faz bem às cordas vocais. E isto explica a voz cristalina de alguns dos nossos cantores.
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