terça-feira, outubro 19, 2004

Tirado do jornal "O JOGO":

Há dias em que nada corre bem: o passe mal endereçado que culmina num golo magnífico; a grande oportunidade de golo desperdiçada "só" porque alguém agarra o ponta-de-lança; o golo que não vale porque o árbitro e um dos assistentes conseguem não ver aquilo que todos viram. São dias, pois, de muito azar. Apenas e só isso, claro está, porque, afinal, o árbitro é humano, erra como todos os outros intervenientes, não podia ver a bola passar a linha de golo porque estava com suor a escorrer pela testa ou, até, porque estava demasiado preocupado em ajeitar a farpela para aparecer bonito na fotografia - qualquer destas possibilidades pode agora ser argumentada pelos defensores de uma classe que é sempre muito corporativa na hora de esconder os erros. A verdade é que Olegário Benquerença e Luís Tavares conseguiram desvirtuar completamente o resultado de uma partida de futebol e não acredito que o juiz tenha tido ontem um dia de aniversário particularmente feliz, ainda que, certamente, tenha recebido inúmeros votos de parabéns - pelo aniversário, é claro.
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